Céu noturno e as iluminadas sombras estrelares,
Energias cósmicas a banhar os viventes.
Infinitos seres em meio
às inúmeras constelações.
Nave errante a vagar pelas trilhas do tempo.
Pulsa um coração, sangue morno
banha os litorais do corpo.
São células a se misturar
com prismáticas emoções.
Pensamentos difusos
a se fingirem de poeira cósmica,
De modo que dúvidas
harmonizam-se com conclusões.
Insana é a tentativa de racionalizar o impalpável,
Mas o impulso de buscar uma explicação é vivo.
Muitos são os iludidos da matemática,
outros da lógica,
Mas qual verdade
não haverá de ser relativa?
E então retomar o olhar vadio,
Deixar os porquês abandonados,
Elevar-se no prazer de estar vivo,
Iludindo-se com asas de viajante cigano.
E então as galáxias estarão mais próximas,
O céu estará menos distante dos olhos,
E com o coração leve, o cérebro vazio,
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